quinta-feira, 4 de julho de 2013

Bate papo

Olá, minha gente!

         Mais uma vez o blog muda de cara, dessa vez para uma aparência dinâmica, mais moderna, e com diversas opções de visualização (clicando na opção Sidebar, no canto esquerdo da tela inicial).
         Vocês devem ter notado, também, que ando publicando vários textos do Júnior, que tem me ajudado muito a criar, pois, além de ser sempre um grande amigo, está se mostrando também um excelente parceiro na produção de textos. Gostamos de comparar os estilos (que nenhum dos dois tem estilo nenhum, na verdade! rsrsrs), um dá palpite na produção do outro, sugestões, que às vezes são aceitas, e às vezes não. Nunca tive a oportunidade de discutir meus textos, o motivo de cada palavra, dos símbolos inseridos no formato, nos sons, e isso tem sido muito gratificante.
         Com isso, posso dizer que estou, cada vez mais, voltando a pensar em algum dia publicar essa coisa toda, pra ver no que dá. Pode ser pretensão da minha parte achar que alguém vai se interessar a ponto de comprar um livro meu, mas se não arriscar, nunca saberei.
         Eu descobri que a minha produção é totalmente ligada à dor. À minha dor, à sua dor, às dores do mundo. Dores que senti, que poderia ter sentido, ou que faço questão de não sentir. Dores de personagens que gostaria de viver. Talvez essa seja até uma veia cênica, teatral, que ainda preciso explorar. De fato, como diz Fernando Pessoa,

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêm o que escreve,
Na dor lida sentem bem.
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.

         Esse poema é, sem dúvida, o retrato perfeito da minha alma poetiza.
         Espero que gostem do novo visual do blog, e, mesmo se não gostarem, por favor, comentem, critiquem, as opiniões são sempre bem vindas.


         Beijocas
         Julia