E a dor virou verso,
virou do avesso,
sem contexto, sem pretexto.
A dor minha, que dormia,
A dor sua, surda e muda,
Dor de poeta, discreta, concreta.
Ranulfo Junior
sábado, 29 de junho de 2013
terça-feira, 25 de junho de 2013
Mais um dele
"Queria sumir... De Coração
Só eu, uma garrafa e um violão;
Queria gritar... pedir socorro
Só com a roupa do corpo e um cachorro;
Queria voar... Pra bem longe
Lá onde a felicidade se esconde;
Queria te salvar... mas como te salvar de mim mesmo?
Por isso que quero fugir... Sair por aí... andando a esmo..."
Ranulfo Júnior
Água
Deixa água escorrer, triste, lavar o que já não existe;
Deixa água sair, calma, e lavrar a alma.
Deixa água entrar, ardente, entorpecer a mente, e
Deixa a água partir.
Talvez ela volte na próxima chuva,
Ou finalmente morra no mar.
Ranulfo Júnior, amigo de verdade!
Deixa água sair, calma, e lavrar a alma.
Deixa água entrar, ardente, entorpecer a mente, e
Deixa a água partir.
Talvez ela volte na próxima chuva,
Ou finalmente morra no mar.
Ranulfo Júnior, amigo de verdade!
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Voltas
De tempos em tempos é assim.
Volto àquele estado, àquela dor, àquela sensação de não ter feito tudo que poderia, de não ter falado tudo que gostaria...
Volto àquela estranha visão onde o passado e o futuro se misturam, onde o presente perde o brilho.
Volto aos mesmos passos já pisados, baixo a guarda, perco o sono.
Mexo as peças, troco as peças... sempre no velho tabuleiro. Riscado, marcado, saturado.
Os dias ficam quentes e úmidos, abafados, sufocantes, o tempo não passa. O amor não passa.
Dias de planos, euforia, encanto.
Dias de frustração, medo, solidão.
Então as lágrimas lavam o olhar, a dor me vira pelo avesso,
E em carne viva volto a caminhar. Até voltar.
Volto àquele estado, àquela dor, àquela sensação de não ter feito tudo que poderia, de não ter falado tudo que gostaria...
Volto àquela estranha visão onde o passado e o futuro se misturam, onde o presente perde o brilho.
Volto aos mesmos passos já pisados, baixo a guarda, perco o sono.
Mexo as peças, troco as peças... sempre no velho tabuleiro. Riscado, marcado, saturado.
Os dias ficam quentes e úmidos, abafados, sufocantes, o tempo não passa. O amor não passa.
Dias de planos, euforia, encanto.
Dias de frustração, medo, solidão.
Então as lágrimas lavam o olhar, a dor me vira pelo avesso,
E em carne viva volto a caminhar. Até voltar.
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